A ÚNICA CIDADE DO BRASIL FUNDADA PELOS FRANCESES

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14 setembro 2021

ANA JANSEN - A RAINHA DO MARANHÃO / SÉCULO XIX

Ana Joaquina Jansen Pereira, era neta de um comerciante holandês falido, e escandalizou a sociedade maranhense do século XIX, tornando-se amante de um coronel rico e casado, e ainda por cima, sendo mãe solteira.
Ana Joaquina Jansen Pereira nasceu em São Luís, filha de pais europeus. Pouco se sabe sobre sua infância, mas passou a ser notável mesmo na adolescência. Ana engravidou e se tornou mãe solteira. À época, a sociedade repudiava veementemente esse tipo de situação. Logo, o pai de Ana Jansen obrigou sua filha a sair de casa. LENDAS:
Ana Jansen ou Fantasma de Ana Jansen é uma Assombração dos mitos brasileiro. Ele é um fantasma de uma mulher deformada pelo fogo que aparece de madrugada nas ruas de São Luís do Maranhão, conduzindo uma carruagem em chamas, puxada por enormes cavalos sem cabeça. Conta-se que, quando viva, foi uma perversa mulher que sentia prazer ao fazer seviciarem seus escravos. Ela mandava arrancar os dentes e as unhas de crianças, filhos de escravos, que visse apanhando frutas em seus pomares. Ordenava que açoitassem cruelmente os escravos, às vezes por nenhum motivo. Tendo em vista uma das distinções entre mito e lenda, segundo a qual esta última seria mais localizada – não obstante a dúvida quanto à extensão territorial que um ou outra precisa alcançar para ser classificado como tal ou qual – atrevemo-nos a dizer que se trata de uma lenda a história de Ana Jansen, pois na bibliografia consultada dela não encontramos referência; tomamo-lhe conhecimento por meio de informantes maranhenses. Ana Jansen começa a ser chamada de Donana. Uma figura controversa, principalmente por conta dos boatos de que era muito má com seus escravos, ela representou muito na luta feminina. De renegada, passou a ser respeitada e influente. A lenda que diz respeito à crueldade de Ana Jansen ainda assusta, mas sempre é bom questionar: Donana foi uma mulher à frente do seu tempo ou uma pintura mal intencionada da sociedade? Ou será que foi as duas coisas? MITO:
Segundo o mito, por suas ações em vida, a mulher teria sido condenada a passar a eternidade vagando pelas ruas de São Luís em uma carruagem assombrada. Durante as noites de sexta-feira, o veículo conduzido por um escravizado ensanguentado sem cabeça e puxado por cavalos decapitados, perambularia pelas ruas de São Luís sob o coro de lamentos de seus escravizados torturados. SINHAZINHA:
Conta-se que ela fazia-os distribuírem água pela cidade, cobrando, quando já existiam métodos mais eficazes para esse serviço. Ao tentarem implantar um sistema para as águas, Donana tantas fez que levou a empresa à falência. Política habilidosa, costurava acordos nos bastidores, e chegou a financiar os exércitos do duque de Caxias durante a Balaiada, revolta que ocorreu no Maranhão. Viveu com outro homem com quem teve quatro filhos. Casou-se novamente aos 60 anos com um rico comerciante paraense. Morreu em 1869 aos 82 anos. Era voz corrente, então, que DonAna Jansen – como era comumente chamada – cometia as mais bárbaras atrocidades contra seus numerosos escravos, os quais, submetia a toda sorte de suplícios e torturas em sessões que, não raro, terminavam com a morte.”
CARRUAGEM QUE INSPIROU A LENDA.
SUAS MANSÕES:
O FILME:
Embora descendente da nobreza européia, Ana Jansen tem uma juventude sofrida. Mãe solteira, luta para manter a mãe e o filho pequeno. Sua situação melhora aos poucos, depois que se torna amante do coronel Izidoro Rodrigues Pereira, o homem mais rico da província. Esse relacionamento escuso transforma Ana Jansen num alvo fácil para a sociedade moralista da época, personificada acima de tudo por sua maior inimiga: dona Rosalina Ribeiro. Izidoro assume oficialmente a relação com Ana depois da morte de sua esposa, dona Vicência. O casal permanece junto por quinze anos até a morte de Izidoro, que deixa mais seis filhos para a heroína. O principal motor psicológico da personagem Ana Jansen é o desejo de resgatar o nome e o prestígio de sua família, achincalhado depois da falência de seu avô, Cornélio Jansen Müller. Após a morte de Izidoro, Ana dá um largo passo em direção a este sonho, tornando-se rica, independente e poderosa. Ela assume a fazenda Santo Antônio, propriedade do falecido coronel e, logo, consegue triplicar a fortuna herdada. Perseverante e ambiciosa, Ana transforma o dinheiro em poder, assumindo a liderança política da cidade e reativando o esfacelado partido liberal Bem-te-Vi. Cada vez mais, Ana é mal falada pelas mulheres maranhenses e odiada pelos inimigos políticos (ressaltando-se sua rivalidade com o Comendador Meireles, líder do partido conservador). Mas seu temperamento forte e sua capacidade de liderança alcançam a corte de D. Pedro II e ela passa a ser chamada, informalmente, de “Rainha do Maranhão”. Depois da morte de Izidoro, Ana se torna amante do Desembargador Francisco Vieira de Melo, com quem tem mais quatro filhos. Mais tarde, já aos sessenta anos, casa-se pela segunda vez com o comerciante paraense Antônio Xavier. Depois de morta, Ana tem sua memória maculada pelos inimigos que a transformam em uma alma penada, em uma bruxa maldita que percorre as ruas de São Luís puxando um cortejo de escravos mutilados. Elenco: Ana Jansen - Regina Duarte
Roteiro: Solange Castro Neves Thalma Bertozzi Realização: Globo Filmes
Patrocínio Governo do Maranhão:
HOMENAGENS: Atualmente, em São Luís, existem ruas com o seu nome e uma lagoa em sua homenagem: a Lagoa da Jansen, um dos principais pontos de lazer da capital.
A lagoa Jansen tem esse nome devido a Ana Jensen, mulher rica, poderosa e temida de São Luís, na época da escravidão, existem muitas lendas, uma delas é que por maltratar os escravos, foi condenada a vagar perpetuamente pelas ruas da cidade numa carruagem assombrada, mas dizem que também era generosa. Ana Jansen Nascimento 1793 SUA MORTE EM 11 DE ABRIL DE 1869:
OBS: Figuras ilustres foram sepultadas também em outros pontos da cidade. Os restos mortais da "Rainha do Maranhão", Ana Jansen, que inicialmente foi enterrada no cemitério dos Passos - onde hoje é o estádio 'Nhozinho Santos' , deduz-se (não se tem certeza até hoje), ter sido levada para a Igreja de Santo Antônio. Ana Jansen requereu ao Imperador o título de Baronesa de Santo Antônio (em razão da localidade onde tinha sua principal fazenda), diante de suas posses e influência política. No entanto, o título foi negado. Depois da morte de Isidoro, Ana se tornou amante, por muitos anos, do Desembargador Francisco Vieira de Melo. Com ele, teve mais quatro filhos, totalizando 11 filhos: 1 de pai desconhecido, 6 de Isidoro e 4 de Francisco. Por ser uma mulher avançada em seus ideais, ela nunca viu problemas em ser amante e nem ligava para o que as mulheres casadas diziam, pois sempre aparecia grávida em público, mesmo sem estar casada, e todos ficavam totalmente chocados. Mais tarde, já aos 60 anos, vivendo sozinha, pois se separou de seu amante, casou-se pela segunda vez oficialmente com o comerciante paraense Antônio Xavier, com quem não teve filhos. Ana morreu aos 82 anos, de causas naturais.

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